A principal indústria chinesa de máquinas para construção pesada vai realizar alto investimento no mercado brasileiro nos próximos anos. A XCMG, que é líder mundial na produção de guindastes, vai implantar três instalações de montagem das suas máquinas no Brasil, além de três centros de distribuição de peças. Nos últimos três anos, vieram da China 80% das importações brasileiras de guindastes com capacidade superior a 25 toneladas.
O anúncio dos novos investimentos foi feito pelo vice-presidente da XCMG, Tang Dexin, a 80 clientes brasileiros reunidos em Vitória (ES), na última quinta-feira (16), para conhecer os planos e os lançamentos da empresa para o país. Os participantes do 1º XCMG Customer Day Brasil – ou primeiro dia do cliente XCMG no Brasil – puderam até conversar com o próprio vice-presidente e outros executivos da empresa. Todos saíram muito animados.
“Deu para ver que a XCMG realmente está acreditando no crescimento do país”, salientou Celso Zanuto, gerente da Zanuto Indústria Mecânica, de Ourinhos (SP), que já tem quatro máquinas da XCMG e aproveitou o encontro para conhecer os lançamentos de guindastes de esteiras.
Só com as instalações de montagem, a XCMG espera investir entre US$ 22 e R$ 40 milhões, em parcerias específicas com suas três distribuidoras de máquinas no Brasil: as paulistas GTM e BMC e a pernambucana Êxito. As instalações serão em São Paulo, Recife e Rio de Janeiro. Já os centros de distribuição de peças devem ser dois em São Paulo e outro em Recife.
“O mercado brasileiro da construção pesada, envolvendo projetos nas áreas de infra estrutura, petróleo e gás deve movimentar mais de US$ 500 bilhões nos próximos cinco anos. Nessa perspectiva, o Brasil deve importar mais de mil guindastes só em 2015, e 80% deles devem ser chineses, de acordo com o quadro atual”, afirmou Lédio Vidotti, diretor da primeira distribuidora da XCMG no Brasil, a GTM, que desde 2005 já comercializou cerca de 400 guindastes dos chineses.
Além de guindastes, a XCMG quer montar no Brasil os seguintes equipamentos que já comercializa no mercado nacional: escavadeiras, carregadeiras, rolos-compactadores e moto-niveladoras.
Peças nacionais nas máquinas chinesas
Para as máquinas montadas no Brasil, a expectativa é que 35% das peças sejam fornecidas pelo mercado nacional, afirmou o vice-presidente da XCMG. “Inicialmente, vamos continuar a trazer as máquinas inteiras. Num segundo momento, vamos trazer em duas partes, o chassi e o guindaste, para montagem aqui. No terceiro momento, que planejamos para acontecer em até cinco anos, vamos ter a montagem completa aqui no Brasil”, afirmou Tang Dexin.
Para o encontro com os clientes, a XCMG também trouxe representantes do banco de desenvolvimento chinês e do Banco da China, com o objetivo de favorecer a captação de financiamentos para a compra das máquinas. Mas o vice-presidente da gigante chinesa anunciou que a própria empresa pretende fornecer linhas de financiamento para seus clientes brasileiros.
O anúncio dos novos investimentos foi feito pelo vice-presidente da XCMG, Tang Dexin, a 80 clientes brasileiros reunidos em Vitória (ES), na última quinta-feira (16), para conhecer os planos e os lançamentos da empresa para o país. Os participantes do 1º XCMG Customer Day Brasil – ou primeiro dia do cliente XCMG no Brasil – puderam até conversar com o próprio vice-presidente e outros executivos da empresa. Todos saíram muito animados.
“Deu para ver que a XCMG realmente está acreditando no crescimento do país”, salientou Celso Zanuto, gerente da Zanuto Indústria Mecânica, de Ourinhos (SP), que já tem quatro máquinas da XCMG e aproveitou o encontro para conhecer os lançamentos de guindastes de esteiras.
Só com as instalações de montagem, a XCMG espera investir entre US$ 22 e R$ 40 milhões, em parcerias específicas com suas três distribuidoras de máquinas no Brasil: as paulistas GTM e BMC e a pernambucana Êxito. As instalações serão em São Paulo, Recife e Rio de Janeiro. Já os centros de distribuição de peças devem ser dois em São Paulo e outro em Recife.
“O mercado brasileiro da construção pesada, envolvendo projetos nas áreas de infra estrutura, petróleo e gás deve movimentar mais de US$ 500 bilhões nos próximos cinco anos. Nessa perspectiva, o Brasil deve importar mais de mil guindastes só em 2015, e 80% deles devem ser chineses, de acordo com o quadro atual”, afirmou Lédio Vidotti, diretor da primeira distribuidora da XCMG no Brasil, a GTM, que desde 2005 já comercializou cerca de 400 guindastes dos chineses.
Além de guindastes, a XCMG quer montar no Brasil os seguintes equipamentos que já comercializa no mercado nacional: escavadeiras, carregadeiras, rolos-compactadores e moto-niveladoras.
Peças nacionais nas máquinas chinesas
Para as máquinas montadas no Brasil, a expectativa é que 35% das peças sejam fornecidas pelo mercado nacional, afirmou o vice-presidente da XCMG. “Inicialmente, vamos continuar a trazer as máquinas inteiras. Num segundo momento, vamos trazer em duas partes, o chassi e o guindaste, para montagem aqui. No terceiro momento, que planejamos para acontecer em até cinco anos, vamos ter a montagem completa aqui no Brasil”, afirmou Tang Dexin.
Para o encontro com os clientes, a XCMG também trouxe representantes do banco de desenvolvimento chinês e do Banco da China, com o objetivo de favorecer a captação de financiamentos para a compra das máquinas. Mas o vice-presidente da gigante chinesa anunciou que a própria empresa pretende fornecer linhas de financiamento para seus clientes brasileiros.
prefiro não comentar.
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